7.24.2005
Reflections
"Vou tentar escrever mais ou menos o que sinto am alguns momentos de reflexão, quase sempre decepcionado com fatos recentes.Primeiro de tudo, esses momentos são e sempre serão recordação viva da minha amizade pelo Patric, que foi por meio dele que comecei a fazer tais reflexões. Segundo, não posso reclamar de nada na vida, tenho quase tudo que quero, e nisso não me refiro só a bens materiais, e sim a copanhia tanto de família quanto de amigos, leais. Existem praticamente duas coisas que me fazem realmente "pensar", uma delas são as perguntas sem respostas, frizo aqui - respostas científicas - criação do mundo à partir de Deus não me serve como resposta - mas sobre isso falarei em outra oportunidade. E a outra é o simples sentimento de afeto por outra pessoa, também chamado de amor por certos. Como nunca o senti, ou pelo menos acho que não, nunca ousei dizer à uma pessoa do sexo feminino aquelas três palavras de cinema "Eu te amo!". Para quem pensou "Mas ele não ama nem a própria mãe???", Claro que amo minha mãe, mas isso não conta (Dã). Logo tenho dificuldade em sentir falta de uma pessoa, pois nunca senti a profunda dor de ficar sozinho chorando, lamentando o simples fato da pessoa amada não estar contigo. Nunca me senti deprimido pelo fato de uma mulher me rejeitar. Nunca passei uma noite em claro pensando se a pessoa especial está nos braços de outro. O máximo que cheguei desdes sentimentos foram coisas bem triviais, como no momento em que estava em casa assistindo filme pensava "Como seria bom se fulana de tal estivesse aqui comigo!". Isso é algo que realmente me faz pensar, não pelo fato de não amar, mas sim por outra coisa, que aliás foge de minha compreensão. Conheço muitas pessoas, conheço muitas pessoas que realmente amam, e uma pergunta, de vez em quando disfarçada em comentátio, que me fazem é a causadora de todas minhas dúvidas em relação a amor. Antes de escrever tal pergunta, tenho que comentar à respeito de minha vida amorosa. Sou rotulado de "galinha", que por sinal é algo totalmente impensado por seu criador, pois devia ser galo, a galinha sempre reproduz com o mesmo macho, o galo é propriamente "galinha". Por viver em cidade pequena a maior parte da papulação de minha faixa etária sabe disso, logo não tenho a melhor fama para namorar. Mas também eu, não ajudo nem um pouco para melhorar isso, e também não me preocupo com o que os outros falam de mim. Nos poucos relacionamentos que duraram mais de 3 meses eu, por não conseguir me apegar, tratava a minha "namorada" como se fosse só mais uma. Isso me causa outra dúvida, pois dizem que podemos gostar de alguém pelo simples fato de convivermos juntos, mas no meu caso aconteceu o contrário, pelo simples fato de eu não gostar - no sentido amoroso - da pessoa eu sentia cada vez mais repúdia em relação a ela. Logo decidi que, quando chegasse a mulher certa tudo isso seria engolido pela minha mente e eu me tornaria "normal". Esse normal é o que me encomoda, e me retorna a tal pergunta, ou frase: "Cara, tu é foda! Pega todas esse guri!" Cada vez que me falam isso eu passo algum tempo pensando Será que eu sou "foda"? Eu preferia pelo menos experimentar todas aquelas dores que descrevi no inicio do texto, para poder balancear as situações do que continuar com minha vida de sexo sem sentimento!"
(Autor: Henrique Valer)
Escrito por Patric Dexheimer as 8:48 PM

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